dezembro, 2015

Professor indígena se esquiva de todas as perguntas sobre o Cimi

Categoria: Notícias | 09.dezembro.2015 | sem comentários

O professor indígena Alberto França Dias, da aldeia Buriti, prestou depoimento hoje (8) à CPI do Cimi (Conselho Indigenista Missionário) e se esquivou de todas as perguntas relativas ao órgão, que sofre investigação por supostamente incitar e financiar invasões de terras particulares em Mato Grosso do Sul. 

Questionado pela presidente do colegiado sobre o papel desempenhado pelo Cimi nas aldeias, ele disse que não sabe responder. Entretanto, admitiu conhecer figuras que de forma recorrente têm o nome citado em processos de invasões, como Flávio Machado, Egon Heck, Rogério Batalha, Irmã Joana e Rui Sposati.

Ele também se esquivou de perguntas à participação do Cimi nas Assembleias do Povo Terena. 

Apesar do nome “Professor Alberto” constar de um livro ata encontrado na sede da fazenda Buriti, após a posse ser reintegrada ao produtor Ricardo Bacha, cujo título é “Reunião da Comissão de Retomada da Terra Pão”, o depoente disse desconhecer o documento. 

Outra ata, no mesmo livro, se reporta a uma reunião com o “advogado Dr. Rogério”, em referência a Rogério Batalha. Ele também negou envolvimento, apesar de admitir ter participado do processo de invasão da fazenda. 

O depoente foi questionado se havia outro “Professor Alberto” na aldeia e também negou. 

Para Mara Caseiro, ele foi muito invasivo durante a oitiva, o que gera dúvidas sobre a veracidade de suas declarações. 

“Apesar de só haver um professor Alberto na aldeia, ele diz não ter conhecimento de qualquer documento citado pela CPI”, afirmou. 

Além do professor indígena, também prestou depoimento nesta terça-feira a produtora rural Roseli Ruiz, proprietária da fazenda Barra, localizada em Antônio João.

TEXTO: Fernanda França

Produtora desmascara ex-assessor do Cimi durante depoimento em CPI

Categoria: Notícias | 09.dezembro.2015 | sem comentários

A produtora rural Roseli Maria Ruiz desmascarou hoje (8) o ex-assessor jurídico do Cimi (Conselho Indigenista Missionário), Maucir Pauletti, durante depoimento na CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) que investiga se o órgão incita e financia invasões de terras particulares em Mato Grosso do Sul.

Em audiência anterior, foi exposta uma gravação, onde Pauletti faz afirmações polêmicas sobre a Igreja Católica, o Cimi e seu envolvimento na questão da invasão de terras. Ao seu interlocutor, ele afirma que a Igreja tem o poder de atuar nos bastidores e que “trabalha de forma desumana”. Pauletti também demonstra mágoa com a igreja e com o Conselho Indigenista Missionário.

O ex-assessor do Cimi se refere a uma “hipocrisia sem precedente” e diz que está “morto profissionalmente” depois da “fritação e queimação” que sofreu. No mesmo trecho, diz estar de posse de um dossiê, que não será divulgado caso os padres deixem ele quieto, apenas desenvolvendo seu trabalho.

Na mesma gravação, o ex-assessor do Cimi fala claramente sobre a guerra entre indígenas e fazendeiros e admite uma “sequência de crimes em cadeia”, onde ele se inclui.

Questionado sobre tais declarações pela presidente da CPI, deputada Mara Caseiro (PTdoB), Pauletti afirmou que a gravação foi um desabafo após o fechamento do escritório do Cimi em Campo Grande. Deixou claro que sua fala se refere a questões particulares envolvendo sua atuação na igreja, e não no Cimi.

Apesar de deixar claro que o assunto era a atuação de Pauletti no Cimi e sobre invasão de terras, o diálogo só fez sentido depois do depoimento da produtora rural Roseli Ruiz, que é autora da gravação. Ela apresentou aos membros da CPI o áudio e a transcrição completa e todo o contexto do ocorrido.

Roseli ficou sabendo em 2005 que Maucir Pauletti foi um dos responsáveis pela invasão da fazenda Barra, de propriedade de sua família, ocorrida em 1998. Procurou o ex-assessor do Cimi para uma conversa na UCDB (Universidade Católica Dom Bosco), onde ele teria feito revelações importantes. Entretanto, nada foi gravado e não havia provas. 

A produtora rural convenceu Pauletti de um segundo encontro, desta vez com a presença de seu marido, Pio Silva. Esse foi o diálogo gravado e exposto de forma completa aos membros da CPI.

Na conversa, Roseli fala de uma reunião entre Dom Bruno, então Bispo de Jardim e presidente regional do Cimi, e Alberto Capucci, membro da instituição, onde Alberto confirma que quem esteve por trás da invasão é Pauletti, Nereu Schneider , Olívio Mangolim e Miguel Feeney. 

Maucir Pauletti responde que o bispo blefou e que a Polícia Federal tem certeza do envolvimento de Alberto Capucci e Jorge das Neves. Também se coloca à disposição do casal para, “de forma independente”, ajudar no que for possível. Afirma ainda que está abalado com muitas coisas que Roseli disse durante a conversa.

O ex-assessor do Cimi ameaça falar coisas que está “carcomendo” há dois anos, data que condiz justamente com um processo movido contra ele pela própria instituição por desvio de recursos. Também diz que está sofrendo muito com todo esse processo.

Sobre esse trecho, a produtora rural fez o seguinte comentário: “se ele estava desabafando sobre assuntos pessoais relativos à igreja, por que eu estaria sofrendo mais ou menos que ele?”.

A respeito da fala de Pauletti sobre a “atuação desumana” da igreja, nos bastidores, fica claro no depoimento de Roseli Ruiz que o assunto era o Cimi. 

A “fritação” citada por Pauletti também fica esclarecida no depoimento de Roseli como uma referência clara ao processo movido contra ele pelo próprio Cimi por desvio de recursos.

CHANTAGEM

Em outro trecho da conversa, o ex-assessor do Cimi promete “ficar quieto” desde que os padres o deixem quieto. Caso contrário, vai “tentar corrigir os estragos que foram feitos”. Também se refere a um suposto dossiê.

Roseli Ruiz diz que o dossiê citado por ele nada mais é do que ameaça de chantagem. “Depois de passar anos atuando no Cimi, e ser processado, ele fala em fazer chantagem com os padres”, comentou.

Ao final de seu depoimento, a produtora rural enfatiza que Maucir Pauletti mentiu, mesmo sob juramento, uma vez que afirmou aos membros da CPI que o assunto tratado no diálogo era particular e tinha relação apenas com sua atuação na igreja. 

De acordo com Mara Caseiro, que preside a CPI, há possibilidade de uma acareação entre os dois, o que deverá ser colocado em votação nas próximas sessões.

FOTO: Wagner Guimarães

TEXTO: Fernanda França

Crise econômica e desvio de rota prejudicaram venda de diesel e Paulo Corrêa quer manter redução do ICMS

Categoria: Notícias | 07.dezembro.2015 | sem comentários

Com apenas 10% de incremento nas vendas de óleo diesel no Estado e com arrecadação negativa desde que o governo optou por reduzir o ICMS sobre o combustível, Mato Grosso do Sul não conseguiu atingir as metas necessárias para manter a redução. Com isso, o presidente da Comissão de Turismo, Indústria e Comércio da Assembleia, deputado estadual Paulo Corrêa anunciou hoje (07/12) que vai pedir mais prazo ao governador Reinaldo Azambuja, além de solicitar o esforço de todos os setores envolvidos para aumentar a quantidade litros vendidos, melhorar a arrecadação e garantir preço mais baixo aos consumidores. 

O parlamentar explicou que embora os resultados não tenham sido significativos, houve sim um ganho para o Estado se considerada a crise econômica pela qual passa o país e o desvio de rota que vem sendo feita por muitos caminhoneiros com o objetivo de evitar os pedágios implantados dentro do Estado. 

“As vendas estão tão ruins em todos os setores, que se não houvesse essa redução do ICMS do diesel a situação estaria bem pior e não teríamos alcançado essa litragem. Acho que temos vários pontos positivos. Essa iniciativa do governador Reinaldo Azambuja de reduzir a alíquota possibilitou a competitividade com os outros estados. Agora vamos tentar manter essa redução, até porque a avaliação foi realizada em um período de crise e isso tem que ser levado em consideração”, disse Paulo Corrêa. 

A afirmação foi feita hoje durante reunião da Comissão de Acompanhamento do Preço do Diesel em MS, que avaliou os resultados obtidos em novembro. De acordo com a Secretaria de Estado de Fazenda, em novembro de 2015 foram vendidos nos postos do Estado 110,6 milhões de litros de óleo diesel contra 120,4 milhões no mesmo período do ano passado, registrando redução de 8,16% nas vendas e 15,29% na arrecadação. Além disso, esse foi o pior novembro dos últimos cinco anos para comércio do óleo diesel e o preço médio praticado no Estado foi de R$ 3,01 o litro. 

Ainda de acordo com os dados, desde julho deste ano, mês em que o governo reduziu a alíquota do óleo diesel de 17% para 12%, Mato Grosso do Sul registrou redução total de 23,9% na arrecadação. 

O Secretário-Adjunto de Fazenda, Jader Rieffe Julianelli Afonso também considerou a crise econômica e o aumento da carga tributária federal, destacando que o governo está aberto ao diálogo. “O governo e a Sefaz estão à disposição. Parabenizo o deputado Paulo Corrêa, pela condução brilhante dos trabalhos dessa comissão. Agora o governo quer estudar outros caminhos. Ele acha que esse modelo não funcionou e quer formar um grupo de trabalho para estudar outros modelos. O governo não vai abrir mão dessa arrecadação, a não ser que haja algum retorno”, finalizou o Secretário. 

A próxima reunião da Comissão deverá acontecer em janeiro para avaliar os dados dos seis meses da redução da alíquota. 

 

Secretário Silvio Cesar Maluf é ouvido em CPI e afirma que não há omissão do Estado em morte de índios

Categoria: Notícias | 03.dezembro.2015 | sem comentários

A pedido do deputado Paulo Corrêa o Secretário de Estado de Justiça, Silvio César Maluf foi ouvido hoje (03/12) pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga a “ação/omissão do Estado de Mato Grosso do Sul nos casos de violência praticados contra os povos indígenas, entre os anos de 2000 e 2015.

Durante a oitiva Maluf entregou aos membros da CPI documentos, dentre eles inquéritos e boletins de ocorrência sobre mortes de índios, mas esclareceu que a competência em investigar os casos é da União e não do Estado. 

Paulo Corrêa destacou que está é a primeira vez que a Secretaria de Justiça atende uma solicitação da Casa de Leis de forma organizada, já que os documentos estão todos separados por cidade, mas questionou o secretário se há omissão por parte do Estado. “Omissão e forma alguma”, disse o Secretário. 

Maluf também relatou que a presença da polícia nas aldeias é mal recebida pelos índios e que a maior parte dos assassinatos de índios são cometidos também por índios. 

Na presença do secretário Paulo Corrêa, que é relator da CPI que investiga a atuação do Conselho Indigenista Missionário no Estado, solicitou novamente a realização de um levantamento sobre a quantidade de índios que vivem em MS.  

“Os números que nós vemos aqui não são certos. Um dos dados mais importantes é a quantidade de indígenas. O Secretário citou um aumento de 34% da população indígena em Dourados. Por isso, precisa de dados concretos, quantos são os índios efetivamente por aldeia e eu deixo como sugestão para a CPI, que se for possível, que seja feito um levantamento correto”, novamente propôs Paulo Corrêa. 

A próxima reunião da CPI foi marcada para a próxima quinta-feira (10/12), no Plenário Júlio Maia, Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul. 

 

Primeiro a afirmar que CIMI incita invasões, administrador de fazenda invadida é ouvido em CPI

Categoria: Notícias | 01.dezembro.2015 | sem comentários

O administrador da fazenda Brasília do Sul, Ramão Aparecido Evangelista Cristaldo foi ouvido hoje durante reunião da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga a atuação do Conselho Indigenista Missionário (CIMI) no Estado e foi o primeiro depoente a afirmar que o CIMI incita invasões de terras. 

A Fazenda fica localizada no município de Juti, foi adquirida pelo proprietário em 1928 e tem área total de quase 100 mil hectares, sendo que atualmente 1,2 mil hectares estão ocupados por cerca de 180 índios. Ramão, que é nascido e criado na região, presenciou todos os conflitos por terra na fazenda e afirmou que o local nunca foi terra indígena. 

Testemunha em vários processos sobre conflitos, retomadas, invasões e da morte do Cacique Marcos Veron, atualmente Ramão não consegue trabalhar em outra atividade, já que é constantemente convocado para audiências. 

Por isso, permanece na fazenda invadida, já foi sequestrado e torturado por índios e hoje diz viver pacificamente com os invasores, destacando que somente quando o CIMI visita a reserva os índios ficam violentos e entram em conflito. 

Ao depor na CPI Ramão apresentou muitos documentos, fotos e relatou tudo que já viu e ouviu sobre a atuação do Conselho Indígenas Missionário na área. Logo no inicio do depoimento ele disse ter medo de voltar para a fazenda e pediu reforço na segurança do local. Em resposta a presidente da CPI, deputado Mara Caseiro afirmou que vai encaminhar ofício com a solicitação à Secretaria de Segurança do Estado. 

Ramão começou a trabalhar na fazenda em 1999, ano da primeira invasão. Ele disse que chegou a fazer amizade com o Cacique Marcos Veron e que ouviu muitas vezes dele que o CIMI pedia para que a fazenda fosse invadida. “Ele dizia que eram incentivados pelo CIMI e pela FUNAI a invadir fazendas da região. Mas ali nunca teve índio”, disse. 

Em outra parte do depoimento Ramão declarou que ouviu de Veron que o CIMI prometia ajuda aos índios que invadiam fazendas, mas que depois não cumpria com o combinado. “A gente fez amizade, eu fiz contato com o cacique, que era o Seu Marcos Veron para a gente poder transitar com o gado porque o gado tinha medo dos índios e eles, um dia me chamaram e falaram ‘a gente não vai aguentar mais. O CIMI pediu para que a gente entrasse aqui que ele ia nos ajudar junto com a FUNAI e não ajudou. A gente vai se manifestar e entrar na sede’, e eu não acreditei, mas aconteceu. Eles dizem para mim que o grupo que esta do lado do CIMI é favorecido. Eles ganham as coisas e os outros não. Daí, os mais pobrezinhos vêm pedir ajuda pra mim e eu dou do meu próprio bolso”, contou. 

Ao final da reunião Paulo Corrêa destacou a importância do depoimento de Ramão. “Pela primeira vez uma pessoa, que foi o senhor Ramão, afirmou essas ações do CIMI. Nós estamos investigando exatamente a participação do CIMI nas invasões. Agora ele vai passar para a CPI nomes de indígenas que também serão ouvidos pela CPI”, disse o relator deputado Paulo Corrêa. 

Morte de Marcos Veron

Sobre o cacique Marcos Veron, Ramão entregou documentos comprovando que o cacique era paraguaio e não índio. De acordo com os registros, Veron nasceu no Paraguai, mas teria conseguido registros de nascimento brasileiros nas cidades de Ponta Porã e também em Caarapó. Ele era aposentado como servidor do Ministério da Agricultura e teria se tornado “índio” após seu segundo casamento, com uma indígena que até hoje vive na área invadida.

Posteriormente Ramão chegou a ser acusado e preso pela morte do cacique, e hoje apresentou vários Boletins de Ocorrência, alguns registrados por índios, que testemunharam a morte de Veron e afirmaram que ele morreu após uma discussão com outros indígenas. Nos BOs conta que ferido após a briga, ele teria sido encaminhado para um hospital de Dourados onde faleceu. 

Os documentos agora serão repassados para a CPI que investiga a ação/omissão do Estado nos casos de mortes de indígenas e que também é composta pelos deputados Mara Caseiro e Paulo Corrêa. 

 

Delegado nega que tenha passado informações a ex-assessor do CIMI e Maucir Pauletti se retrata durante acareação

Categoria: Notícias | 01.dezembro.2015 | sem comentários

Após afirmar na semana passada que havia recebido informações privilegiadas do delegado de Polícia Civil André Matsushita sobre grampos telefônicos, o ex-assessor jurídico do CIMI (Conselho Indigenista Missionário), Maucir Pauletti se retratou hoje (01/12) durante acareação realizada pela CPI (Comissão parlamentar de Inquérito), afirmando que se confundiu e que as informações não foram repassadas por Matsushita. 

Ele alegou que por não ter conhecimento da gravação, ficou surpreso ao ouvir o áudio e ao ser questionado falou o nome de André Matsushita, lembrando posteriormente que não era o delegado que havia lhe passado as informações.

“Fiquei atônito aqui e pairou minha dúvida, tanto que a primeira coisa que fiz ao sair daqui foi tentar lembrar aonde foi essa situação. E eu procurei, tentei ligar para o André, para justamente esclarecer. Fiquei em dúvida se ele que havia me passado, mas depois tive a certeza que não foi ele quem me passou. Ele não me passou absolutamente nada”, esclareceu. 

Maucir foi novamente questionado pelo relator da CPI, deputado Paulo Corrêa, sobre quem havia gravado o áudio e informou que foi uma conversa pessoal, gravada em 2002, mas não soube informar onde nem com quem conversava. Ele também negou que a conversa tivesse relação com o CIMI. “Vai minhas escusas ao Andre porque envolvi ele em uma situação que não tem nada a ver”, disse. 

A gravação foi entregue a CPI de forma sigilosa por uma pessoa que não quis ser identificada, mas que assinou uma declaração e a entrou à Comissão. No áudio, apresentado pela CPI na reunião da semana passado, Maucir conversa com outras pessoas, fala que recebeu informações de um amigo da “polícia secreta” de que seu telefone estava grampeado. Na gravação ele também fala que a Igreja Católica atua de forma desumana, da angústia que sente por estar envolvido, de crimes cometidos pela Igreja, mas não esclareceu nenhum dos assuntos.  

Durante a acareação o delegado Andre Matsushita ficou frente a frente com Maucir Pauletti e negou todas as declarações feitas pelo ex-assessor do CIMI. 

“Tive acesso a esses dados e quero esclarecer que conheço o senhor Maucir Pauletti da Universidade. Eu nunca tomei conhecimento de qualquer tipo de investigação ou apuração que por ventura envolvesse o senhor Maucir Pauletti. Razão pela qual eu jamais disse isso a ele sob qualquer hipótese e mesmo se eventualmente eu tivesse conhecimento de qualquer fato dessa natureza, eu jamais falaria para ele. Nos meus anos de docência eu sempre soube separar de forma clara e tranquila minha atividade como professor da minha atividade como policial. Nunca misturei uma atividade com a outra. Por tanto, nego veementemente ter conhecimento de qualquer investigação que envolva o senhor Maucir, bem como nego veementemente ter dito qualquer coisa dele”, declarou o delegado. 

Hoje após a acareação o deputado Pedro Kemp questionou a autoria e a legalidade da gravação, mas o relator da CPI, deputado Paulo Corrêa afirmou que todo material com denúncias contra o CIMI que chegar à CPI serão analisadas e anexados no relatório final. 

A Comissão Parlamentar de Inquérito foi instalada na Assembleia Legislativa para investigar se o Conselho Indigenista Missionário (CIMI) incita e financia invasões de terras em Mato Grosso do Sul. Desde então vem realizando oitivas de indígenas, proprietários rurais e membros do Conselho. 

 

Deputado Estadual Paulo Corrêa

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