O deputado Paulo Corrêa, autor do Projeto de Lei que torna a Bocha esporte oficial de Mato Grosso do Sul, aprovado essa semana pela Assembleia Legislativa do Estado, se reuniu hoje (21/05) com o diretor-presidente da Fundesporte, Marcelo Miranda, para solicitar apoio para a Federação Sul-Mato-Grossense de Bocha. 

Também participaram da reunião o vereador de Aral Moreira, Giovane Corbari, que apoia a modalidade, o presidente da Federação Sul-Mato-Grossense de Bocha, Alceu Luiz Vincenci, o Diretor de Esportes da Federação, Roberto de Abrel e o representante da Liga de Bocha de Aral Moeira, Jodocy de Matos. 

“Estamos pedindo este apoio da Fundesporte para possibilitar que os atletas que praticam essa modalidade possam participar de campeonatos estaduais e federais, já que hoje, para participar desses eventos eles precisam arrecadar fundos do próprio bolso, o que nem sempre é possível”, explicou Paulo Corrêa. 

Já o presidente da Federação de Bocha defendeu a importância da modalidade no MS. “É um esporte forte no nosso Estado”, disse. 

Para Roberto, que organiza as competições estaduais de Bocha, conseguir apoio vai possibilitar que mais atletas participem dos campeonatos. “Nosso objetivo é integrar as equipes de todos os municípios”, afirmou. 

A Federação estadual fica sediada em Campo Grande e é vinculada à Federação Nacional de Bocha. O próximo campeonato regional será iniciado no dia 31 de maio e posteriormente as duas equipes finalistas da competição 2014 devem ir até Sorriso (MT) participar da competição Nacional de Bocha. 

“Este é um ato de pleno respeito à independência, autonomia e que reafirma a melhor convivência que sempre marcou a atuação entre os Poderes”, declarou o presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, deputado Junior Mochi (PMDB) referente a entrega simbólica do Agravo Regimental nesta quarta-feira (20/5), interposto à liminar que interrompeu os trabalhos da CPI da Enersul/Energisa, ao presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJ/MS), desembargador João Maria Lós.

A entrega foi considerada simbólica porque o agravo havia sido enviado online para distribuição nesta quarta-feira. O presidente da Assembleia Legislativa, Junior Mochi, o presidente da CPI, deputado Paulo Corrêa (PR), o relator deputado Beto Pereira (PDT) e o deputado Pedro Kemp (PT) entregaram o documento ao presidente do TJ/MS que firmou o compromisso de encaminhar ao desembargador Dorival Pavan as ponderações da Casa de Leis e da CPI da Enersul/Energisa, a respeito da Liminar.

Na opinião do presidente do TJ/MS, o diálogo é o caminho mais adequado “vou levar ao desembargador os argumentos relacionados”, ponderou João Maria Lós. Durante o encontro, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Junior Mochi, demonstrou o inconformismo dos integrantes da Comissão Parlamentar de Inquérito e dos demais deputados a alguns trechos da Liminar, que notadamente anularam os atos da Casa de Leis. Mochi afirmou ainda que tem expectativa da decisão do TJ/MS e espera uma possível reconsideração.

O presidente da Comissão de Turismo, Indústria e Comércio da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, deputado Paulo Corrêa, esteve na noite de ontem (19/05), no município de São Gabriel do Oeste, onde participou, juntamente com o presidente da Federação das Indústrias, Sérgio Longen, do lançamento de cursos solicitados pelo parlamentar e da solenidade de entrega de certificados de conclusão de cursos do Senai à moradores da cidade. 

Na ocasião a Fiems entregou também ao município o Relatório de Pesquisa Mineralógica do município, produzido pelo LabSenai Cerâmica, de Rio Verde, e que verificou o potencial mineralógico da região, constatando que São Gabriel apresenta alto potencial para exploração de atividade mínero-industrial. 

Receberam os certificados 52 alunos dos cursos de assistente administrativo, eletricista de automóveis, soldador de processo eletrodo revestido e eletricista industrial do Senai. Outros cursos lançados durante a visita foram os de confeitaria fina, assistente de recursos humanos, operador de computador, encanador instalador predial, eletricista de instalações prediais e processo de soldagem TIG, MIG e MAG do Senai.

Os cursos foram levados para o município à pedido do deputado Paulo Corrêa, que à cerca de dois meses se reuniu com o prefeito de São Gabriel, Adão Rolin e com o presidente da Federação, Sérgio Longen para fazer a reivindicação. 

Durante o evento a Paulo Corrêa destacou a importância da capacitação de mão de obra e a satisfação demonstrada pelos alunos.  “Futuramente, essas pessoas poderão se tornar microempreendedoras ou funcionárias de alguma grande indústria. Vejo a revolução da qualificação, que possibilita emprego e investimentos, gerando o desenvolvimento do município”, disse. 

A solenidade aconteceu na prefeitura de São Gabriel e o evento integra a programação de “Maio Mês da Indústria – Indústria Resistente”. “Nós empresários temos trabalhado incansavelmente para o desenvolvimento dos municípios do interior do Estado para criar uma nova frente de desenvolvimento em Mato Grosso do Sul. A Fiems tem buscado parcerias como essa feita com a Prefeitura para amenizar os efeitos dessa a crise”, declarou.

Visitas

Ainda em São Gabriel Paulo Corrêa e Sérgio Longen também visitaram o Frigorífico Aurora e o Centro de Qualificação Profissional da Prefeitura, onde estão as unidades móveis de panificação e confeitaria e a de vestuário do Senai. No município o Grupo Aurora vai investir R$ 110 milhões para ampliar a unidade e produzir presunto suíno, já que segundo o prefeito, a suinocultura é a maior fonte empregadora do município. Adão Rolin anunciou ainda que a prefeitura vai construir uma creche para atender os filhos dos mais de mil trabalhadores do setor. 

O presidente da CPI da Enersul/Energisa, deputado Paulo Corrêa (PR) afirmou hoje (12/05), durante sessão na Assembleia que a Casa de Leis ainda não foi notificada oficialmente sobre a liminar do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul que suspende o ato de instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito da Enersul, ressaltando que os trabalhados continuam normalmente.

“Não fomos notificados ainda e hoje vamos realizar a reunião da CPI. Esclareço que estamos aqui, com o nosso mandado, representando o povo de Mato Grosso do Sul e por um pedido errôneo, que eu discordo, a Energisa pediu para suspender a CPI e a justiça acatou. Uma das nossas obrigações aqui na Assembleia é cumprir leis. Se a Justiça mandou nós vamos obedecer”, ponderou.

Além disso, o presidente declarou que tem certeza que houve falhas na gestão e que isso impactou na tarifa de energia em Mato Grosso do Sul. Segundo ele, esse seria o motivo que levou a Energisa a pedir a suspensão da CPI. Durante seu pronunciamento ele garantiu que as investigações já avançaram bastante nessa primeira etapa e apresentou um trecho do relatório da PriceWaterHouseCoopers (PwC), que mostra que a Enersul foi multada por não cumprir com o pagamento de compra de energia.

 “Tiraram do caixa da Enersul R$ 63 milhões e enviaram esse dinheiro para outras empresas do Grupo Rede. Com isso, deixou-se de pagar no dia previsto uma dívida de compra de energia. Por esse motivo, foi necessário parcelar os impostos que foram cobrados com acréscimo. Se houve esse acréscimo no pagamento quem nos garante que não houve impacto na tarifa? Tem sim prejuízo. Mas nós só podemos investigar se a CPI continuar. Porque será que a Energisa tem tanto medo da investigação? Vamos descobrir isso e queremos saber também se a Energisa está investindo no Estado como foi prometido”, disse Paulo Corrêa.

Membro da Comissão, o deputado estadual Pedro Kemp (PT) também questionou a posição da Energisa frente às investigações da CPI e criticou a forma como as empresas que gerenciam os serviços de energia atuam no Estado. “Tornou-se uma prática recorrente aqui no Mato Grosso do Sul empresas assumirem a concessão da energia elétrica e se beneficiarem, encherem os bolsos e depois ir embora, praticando inclusive atos lesivos aos consumidores, o que ficou confirmado na primeira CPI da Enersul”, lembrou.

Para o relator da CPI, deputado Beto Pereira, ao conceder a liminar a justiça não visualizou o interesse público. “O recurso que será elaborado pela Casa com certeza fará com que os demais pares daquele tribunal consigam visualizar o que nós primamos que é o consumidor de Mato Grosso do Sul. Não estamos fazendo aqui uma investigação à uma empresa privada. Nós estamos fazendo a investigação à uma empresa que é uma concessionária de serviço público, que não tem concorrente no mercado e que recebe uma delegação do estado para operar. Por isso ela está sim obrigada a cumprir regras”, destacou.

A reunião da CPI da Enersul/Energisa está marcada para está terça-feira, a partir das 16 horas, no Plenarinho da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul. À reunião é aberta à imprensa e à população.