junho, 2016

Paulo Corrêa critica estratégia de vacinação contra H1N1 e diz que vai pedir aumento de doses para 2017

Categoria: Notícias | 02.junho.2016 | sem comentários

O deputado estadual Paulo Corrêa criticou hoje (02/06) a forma como foi realizada a vacinação contra H1N1 em Mato Grosso do Sul e disse que vai pedir um aumento de 45% na quantidade de doses para o próximo ano. 

De acordo com ele, além do privilégio que houve para pessoas que não são do grupo de risco e que foram vacinadas, ocorreu também um erro de cálculo por parte do Ministério da Saúde, o que ocasionou falta de vacinas num momento em que Mato Grosso do Sul enfrenta epidemia da doença. 

Por isso o parlamentar disse que vai sugerir ao Ministério da Saúde que adicione em 2017 uma porcentagem de segurança para garantir a imunização de todas as pessoas que fazem parte do grupo de risco. 

“Houve um erro de planejamento. É necessário enviar para os Estado um número maior de doses do que o previsto para o grupo de risco. Além disso, as pessoas que fazem parte desse grupo devem receber a vacina nas Unidades de Pronto Atendimento médico, e não em um Shopping, como aconteceu em Campo Grande. Gastaram as doses com outras pessoas e faltou para o grupo de risco, como aconteceu também no interior do Estado. Mas o Ministério da Saúde também errou e precisa adicionar um coeficiente de segurança de pelo menos 45% a mais na quantidade de doses para poder garantir a vacinação”, explicou ele. 

Paulo Corrêa também destacou que o Governo Federal deve aumentar a produção da vacina. “O governo tenta fazer economia e o resultado é o aumento de casos da doença em todos os estado”, criticou ele. 

A solicitação para o aumento de doses será feita por meio de documento elaborado pelo parlamentar e encaminhado ao Governo Federal e ao Ministério da Saúde. 

 

CPI conclui que não há omissão do Estado nos casos de violência contra indígenas

Categoria: Notícias | 01.junho.2016 | sem comentários

A Comissão Parlamentar de Inquérito que investigou durante seis meses a ação/omissão do Estado nos casos de violência praticada contra os povos indígenas de 2000 a 2015 concluiu que não há provas de que o Mato Grosso do Sul foi omisso ou deixou de prestar assistência aos povos indígenas.

A conclusão consta no relatório preliminar, apresentado hoje (01/06) durante reunião da Comissão no Plenário da Assembleia,  e lido pelo deputado Paulo Corrêa, membro da CPI. A relatora, deputada Antonieta Amorim não pode comparecer devido a licença de saúde, mas acompanhou a elaboração do relatório. A votação do documento foi marcada para o próximo dia 09 de junho (quinta-feira). 

De acordo com o relatório, de 286 páginas e 17 capítulos, “inexistem provas materiais e liame jurídico necessário à responsabilização do Estado de Mato Grosso do Sul […]”. 

Em outro trecho a relatora destaca segurança pública, saúde pública e atuação da polícia judiciária como as três questões essenciais na atuação do Estado nos casos de violência contra os indígenas. 

O relatório traz 14 recomendações, entre elas, a criação de um núcleo de atuação da Polícia Civil para investigar crimes de sua competência, sujeitos à Justiça Estadual, que envolvam indígenas; a criação de um núcleo de atuação da Polícia Militar para agir de maneira repressiva e preventiva em ações que envolvam indígenas; a criação pelo Ministério Público Estadual de uma Promotoria Especializada para atuar nas ações que evolvam indígenas, dentro de sua competência; e a elaboração de relatório anual pela Sejusp dos dados fornecidos pelas policiais Civil e Militar acerca dos crimes praticados contra indígenas, para encaminhamento à Assembleia Legislativa; entre outros. 

Após ser aprovado o relatório deve ser encaminhado à Secretária de Estado de Justiça, Polícia Militar, Polícia Civil, Ministério Público Estadual, Ministério da Justiça, Ministério da Saúde, Sesai, Dsei, Funai, Presidente da República e Governo do Estado. 

 

Deputado Estadual Paulo Corrêa

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