Voltar para notícias · 08 abril, 2015

Paulo Corrêa é eleito presidente da nova CPI da Enersul e afirma que objetivo é defender consumidor

Com três votos a dois, o deputado estadual Paulo Corrêa foi eleito hoje (08/04) presidente da nova CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Enersul durante reunião com os outros quatro membros da Comissão. Seguindo o Regimento Interno da Casa de Leis, os parlamentares realizam a eleição e Paulo Corrêa recebeu, além do seu próprio voto, os votos dos deputados Beto Pereira e Onevan de Matos.

Logo após ser escolhido para conduzir os trabalhos, o parlamentar anunciou o nome do deputado Beto Pereira para ser o relator da CPI.

Já como presidente, Paulo Corrêa, que também conduziu a CPI da Enersul realizada em 2006, disse que uma das primeiras ações da nova Comissão será buscar o relatório completo da auditoria realizada pela PricewaterhouseCoopers a pedido da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) o Inquérito Administrativo da CVM e o relatório da conclusão da intervenção feita na Enersul por Jerson Kelman, que permaneceu em Mato Grosso do Sul até o final de 2014.

“O objeto da investigação se refere a um relatório apresentado pela CVM(Comissão de Valores Mobiliários) mostrando uma suposta gestão fraudulenta pelo Grupo Rede e nosso objetivo principal é saber se estes atos influenciaramno aumento da tarifa paga pelo consumidor de Mato Grosso do Sul. Se influenciou queremos esse dinheiro de volta. Se não influenciou, mas se houve crime nos atos administrativos, queremos também que esta gestão seja responsabilizada. Até agora as principais suspeitas é que tenham sido sacados cerca de R$ 185 milhões para destinações irregulares, mas tem também um suposto valor de R$ 700 milhões e que teriam sido destinadas ao pagamento, segundo o relatório, de 35 pessoas físicas e jurídicas, entre diretores e superintendentes, a título de participação nos lucros, bônus e gratificação.Estes valores se referem à Enersul e a outras concessionárias controladas pelo Grupo Rede. Vamos levantar todos esses fatos, que estão descritos no Relatório da PwC que propôs a abertura de um Inquérito Administrativo com a finalidade de apurar as eventuais irregularidades e no momento certo vamos dar publicidade a isso, explicou Paulo Corrêa.

 

O Relatório da PwC se refere a diversos pontos de suspeitas de irregularidades,e ainda, a relatórios de auditorias e processos de análise financeiraque levaram a ANEEL a contratar uma auditoria independente realizada pela empresa PwC. O relatório foientregue a CVM e esta indicoua instauração do Inquérito Administrativo CVM nº 06/2014 em 26/06/2014, para fazer as diligências necessárias para o esclarecimento dos fatos.

A CVM observa ainda, que existem informações no relatório da PwC, segundo divulgado pela ANEEL, de natureza sigilosa e que esta não autorizou a divulgação por entender que encontra-se em fase de apuração.

 

Deputado Estadual Paulo Corrêa

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