Voltar para notícias · 04 abril, 2008
O deputado estadual Paulo Corrêa (PR) participou nesta terça-feira, 01 de abril, de reunião com os diretores da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) em Brasília. O deputado estava acompanhado do presidente da Assembléia Legislativa, deputado Jerson Domingos (PMDB), com o objetivo de apresentar a proposta defendida pelos parlamentares para a devolução dos R$ 191 milhões referentes ao erro na revisão tarifária de 2003, descoberto pela CPI da Enersul no ano passado.
Segundo Corrêa os diretores foram receptivos à proposta de manter inalterada a tarifa de energia enquanto os consumidores são ressarcidos, porém apenas no dia 7 devem apresentar qualquer decisão. Os cerca de 19% seriam devolvidos gradativamente divididos entre 2008 e 2010, segundo proposta da Enersul. “Os números ainda não são oficiais pois só serão divulgados dia 07, mas este ano deveremos sentir um impacto de cerca de 11% (juntando com a revisão tarifária de 2008) a menos na tarifa de energia, e queremos que esteja claro na conta este percentual, para que a população saiba que este é o dinheiro que está sendo devolvido”, declarou o deputado.
Outro ponto descoberto pela CPI foi que o ponto de medição de energia do Estado está em São Paulo, o que encarece a energia, já que o nosso cabeamento é de 138 KV, enquanto a transmissão vem de SP em fios de 500 KV, o que ocasiona perda de energia encarecendo assim a conta final. Para isso os deputados pediram à Aneel que agilize a mudança do ponto de medição para a capital sul-mato-grossense.
Durante a sessão plenária desta quarta-feira, 02, Paulo Corrêa usou a tribuna para apresentar também um novo pedido, enviado pela Casa de Leis, ao Senador Delcídio do Amaral, para que este entre em contato com o Ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, para que seja garantido para Mato Grosso do Sul um subsídio de 85% no programa “Luz Para Todos”. O deputado declarou que “hoje nós temos um subsídio de apenas 40%, enquanto outros Estados, como o Rio Grande do Sul por exemplo, tem 65%, 70%. O Estado de Mato Grosso do sul não tem condições de arcar sozinho com a extensão para o Pantanal”.
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