O
deputado estadual Paulo Corrêa afirmou hoje durante sessão plenária da
Assembleia, que a divisão que existe dentro da Polícia Civil dificulta as negociações
do reajuste salarial com o Executivo. O parlamentar propôs a unificação dos
representantes de todas as classes da Policia Civil para facilitar essa
negociação e sugeriu ainda que os policiais sejam acompanhados pela Comissão de
Segurança Pública e Defesa Social da Assembleia.

Paulo
Corrêa se pronunciou após o presidente do Sinpol/MS (Sindicato dos Policias
Civis de Mato Grosso do Sul), Alexandre Barbosa da Silva, subir à tribuna da
Casa para solicitar o apoio dos deputados para conseguir o reajuste desejado
pela categoria. Paulo Corrêa ressaltou que a Assembleia precisa ser muito
responsável nesta discussão.

“Isso
chegou para a Assembleia no fim da negociação e eu aconselhei os policiais a
fazer como foi feito com a Fetems, trazer a solicitação para a casa no começo
da negociação, a categoria toda unida, porque vem aqui uma parte da categoria e
fala: ‘eu não topo o reajuste que vai dar para toda a categoria’. Então temos
que consultar o governador, manter esta negociação. Entrar em negociação
finalizada é “bola quadrada” e nós temos que fazer valer aqui na Assembleia o
peso que a Comissão de Segurança Pública tem, com certeza mantendo um contato
com o governador e com a categoria como um todo e não dizer: ‘o delegado já
topou, mas o escrivão não topa’. Acho
que a negociação tem que ser conduzido com todas as carreiras”, disse Paulo
Corrêa.

O índice de reajuste proposto pelo governo do
Estado foi de 7%, o que não foi aceito até o momento pela categoria, que
promete fazer greve a partir da próxima sexta-feira caso a negociação não seja
reaberta para aumento do percentual.