Voltar para notícias · 02 agosto, 2007

Meio Ambiente, Agronegócios, Indústria, Energia Elétrica… A ampla atuação do deputado Paulo Corrêa

Alvo da mídia sul-mato-grossense por presidir a CPI que investiga a Enersul, empresa que fornece energia elétrica para 74 municípios de MS, o deputado Paulo Corrêa se mostra uma pessoa simples e muito direta. Formado em Engenharia Civil, cumpre o terceiro mandato na Assembléia Legislativa. Entra uma e outra reunião de Frentes e Comissões das quais é presidente, recebeu a equipe da Ímpar para falar sobre política. Metódico, se considera um cidadão comum. Como um bom agente político, trabalha para que seu partido, o PR, Partido da República, seja uma das grandes revelações nas eleições de 2008.
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Ímpar: Que motivos o levaram para a política?
Paulo Corrêa: Fui coordenador geral da campanha de Pedro Pedrossian para o Governo do Estado, em 1989. Uma campanha vitoriosa. Em 90, ele assumiu o governo e me convidou para assumir a pasta de Habitação. Na época, o Governo Federal estava nas mãos do Fernando Collor e ele tinha montado uma Secretaria Nacional de Habitação. Como o “doutor” Pedro me conheceu construindo prédios – nesta época eu era diretor técnico da Financial Imobiliária – me chamou exatamente para fazer construção. Exerci essa função no Executivo até abril de 93. Disputei as eleições pelo PTB para Assembléia Legislativa, fiz 11.066 votos e não fui eleito, por conta da legenda. Então, mudei para Corumbá para coordenar a campanha a Prefeitura de Eder Brambilla, do qual era suplente. Trabalhamos muito em Corumbá e digo que saímos vitoriosos porque ele assumiu a Prefeitura de Corumbá e assumi a vaga na Assembléia.
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O Partido da República vive uma fase de reestruturação. Já é possível falar sobre as eleições municipais e as metas do PR?
Nós começamos a fazer o nosso trabalho efetivamente no mês de março. De lá para cá, já montamos Comissões Provisórias em 72 municípios. Há pouco tempo, montamos a Comissão Provisória Regional que tem como presidente o deputado estadual Londres Machado e eu na vice-presidência. Por desejo da vereadora Grazielle Machado, também acumulo a função de presidente da Comissão Provisória Municipal. Nas últimas eleições, o PR conseguiu eleger 13 prefeitos – a meta para 2008 é a eleição de 22 prefeitos e uma média de 100 vereadores.
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A CPI da Enersul já produziu resultados concretos?
Nunca ninguém conseguiu que o Tribunal de Contas da União fizesse uma diligência dentro da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) e tudo isso o Tribunal está fazendo. É interessante ressaltar que não estou sozinho nessa parada. Tenho apoio do Governador André Puccinelli, da bancada Federal e dos 24 deputados estaduais, além de prefeitos e vereadores dos 74 municípios. Na prática, os documentos mostram que o Tribunal está fiscalizando a Aneel, que nunca foi fiscalizada, e estamos questionando porque pagamos a tarifa mais alta do Brasil. Não existe uma razão lógica para isso. A Aneel já nos entregou 511Mb de informação, são 4127 arquivos desde 2002. Todos os processo estão detalhados e agora nós vamos distribuir esse material aos membros da CPI para que a informação possa ser democratizada.
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Qual o objetivo das Frentes Parlamentar do Agronegócio e da Indústria, criadas pela Assembléia Legislativa?
Formular políticas públicas específicas para esses setores. Uma promessa minha de campanha é a geração de empregos com a vinda de indústrias para o nosso Estado. Queremos trazer para cá indústrias de informática, capacitar as nossas universidades, para que os nossos universitários possam formatar. Por que não? A gente precisa sonhar. Se existe o Vale do Silício em Minas Gerais, uma cidadezinha do interior que é referência nacional em telefonia, porque o Mato Grosso do Sul não pode ser referência para a indústria de computação? Nós já aprovamos propostas importantes, como agregar valor ao boi. Antes, ele era dividido no meio e mandado para São Paulo. Com os incentivos fiscais, hoje 50% da carne para exportação no Brasil sai de MS e os frigoríficos do Estado são responsáveis pela desossa. Outra coisa é o couro. Nós passamos a fazer o couro semi-acabado e a meta é produzir o couro acabado.
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Que ações a Comissão Permanente de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, presidida pelo senhor, realiza para defender o meio ambiente?
Há seis anos sou presidente da Comissão de Meio Ambiente e nesse tempo já contabilizamos várias conquistas como a aprovação da Lei de Recursos Hídricos e da Lei de Seqüestro de Carbono. E estamos batalhando pela faixa de fronteira. O projeto consiste em dar incentivos fiscais durante 15 anos para que o fazendeiro da faixa de fronteira plante cana-de-açúcar ou faça reflorestamento, com objetivo principal de minimizar o problema da aftosa no nosso Estado. E, estamos esperando a sanção do Governador ao nosso projeto do Instituto de Desenvolvimento Florestal de Mato Grosso do Sul.
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Como analisa os primeiros meses do Governo André Puccinelli?
É um governo difícil, que começou com muita dificuldade. Todo governo que substitui outro tem um período de adaptação. Poucas ações, até porque o Governo ainda está acertando caixa. Acredito a partir de agora o Governo vai dar uma volta por cima até porque o André já provou que é um grande administrador.
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O senhor acredita que o Congresso está desacreditado com essa avalanche de denúncias?
Tenho certeza! Cada vez mais, essa onda de denúncias influencia a relação do político com o povo. Por isso um chefe de Estado não consegue ir à abertura de um Pan sem ser vaiado, fato desagradável sofrido pelo presidente da República. É uma vergonha nacional. Um presidente de Senado acusado de vender um boi a R$ 63 a arroba, sendo que o maior preço é R$ 54. Eu penso que o Renan não tem saída, é questão de tempo. Na minha opinião, uma saída honrosa é ele renunciar, não só à presidência e sim ao mandato.
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Qual a sua opinião sobre o projeto da Reforma Política, emperrado na Câmara Federal?
Algumas coisas boas, outras de extrema falsa moral. A primeira: não ter coligação na proporcional. Se não tiver coligação na proporcional, o partido fica mais forte porque a sigla partidária terá que construir suas candidaturas para que elas sejam reais, o que acabaria com a legenda. Por outro lado, sou contra o voto distrital! Tenho 65% dos meus votos no interior, eu trabalho viajando, então a questão do voto distrital eu questiono. Outra falsa moral que existe é o financiamento público de campanha – sou totalmente contra.
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A lei que trata do rateio de ICMS entre os municípios, chamada de “Robin Hood”, causa polêmica entre prefeitos e vereadores que defendem uma discussão mais ampla.Houve precipitação na votação?
Quando existe uma primeira votação, as pessoas acham que já foi analisado o mérito da questão. Na primeira discussão, os deputados analisam apenas a constitucionalidade de uma proposta. Sou totalmente contra porque acho quea gente pode até ser como Robin Hood, mas com o nosso dinheiro, não tirar recursos de outros municípios! Não é prejudicando uns e beneficiando outros que você vai resolver o problema.
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Fora da cena política, como é o cidadão Paulo Corrêa?
Um cidadão comum. Uma pessoa normal como qualquer outra pessoa que gosta de lazer, adora futebol. Simples!
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Revista Ímpar, por Rejane Monteiro
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Acesse a entrevista http://www.revistaimpar.com.br/entrevista.php
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