Voltar para notícias · 22 novembro, 2007

Fiems recebe relatório final da CPI da Enersul

Na entrega do relatório final da CPI da Enersul, feita hoje (21) na Casa da Indústria pelo presidente da CPI, deputado estadua Paulo Corrêa (PR), ao presidente da Fiems, Sérgio Longen, a expectativa de ambos é que o custo da energia de Mato Grosso do Sul seja reduzida.

Corrêa disse que está encaminhando cópias dos relatórios a todos os parceiros e também aos senadores e deputados federais. “Nosso próximo passo será a revisão tarifária que acontecerá em março de 2008, em Campo Grande, através de uma audiência pública na Assembléia Legislativa”, explicou ele.

Sobre a CPI e suas conclusões, o presidente da CPI disse que ainda ficaram dois pontos em aberto: a revisão tarifária de 2008 e uma definição sobre o processo 119/2007 que “desblinda” a revisão tarifária de 2003. Corrêa espera que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) reveja o percentual autorizado em 2003, de 50,81%, e determine a devolução dos valores cobrados indevidamente. Segundo ele, o erro já foi constatado ao se constar o acréscimo no patrimônio da empresa para calcular o reajuste tarifário.

Para Sérgio Longen, “o mais importante de todo esse processo é que, pela primeira vez, ficou claro que hoje, aqui no Estado, podemos discutir – com parceiros batalhando pelo mesmo fim – qualquer assunto com a certeza de alcançar resultados positivos”. O presidente da Fiems ressaltou que o setor produtivo espera há quatro anos essa revisão tarifária que será realizada em março.

“É importante salientar que não esperamos outro resultado que não seja a redução nas tarifas o que, para Mato Grosso do Sul, é essencial já que a energia é o item número 1 no que se refere ao entrave para o desenvolvimento do estado em todos os setores produtivos. Isso impede a vinda de grandes indústrias e podemos dar como exemplo a recente a decisão da Cooperativa Central do Oeste Catarinense (Cooperativa Aurora) de se instalar no Rio Grande do Sul depois de avaliar nosso estado como possibilidade”, explica Longen

Relatório final – Nas 750 páginas, o relatório da CPI questiona a atuação da concessionária de energia no Estado após análise de 15 itens como estrutura de atendimento, estrutura organizacional, investimentos, política de reajuste, iluminação pública, política de pessoal, leitura de medidores e cobranças indevidas. Pelos dados do relatório, em dez anos (1997 a 2007) a Enersul reajustou a tarifa de energia no Estado em 334,26%, contra 151,83% de variação acumulada do IGP-M.

Outro fator apontado no relatório foi à questão da Cosip (Contribuição para Custeio do Serviço de Iluminação Pública) cobrada em 68 municípios. A empresa alegou que não poderia fornecer os valores repassados pelas cidades, pois precisaria consultar seus advogados sobre o repasse dos dados, já que se tratava de informações das prefeituras.

Deputado Estadual Paulo Corrêa

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