Voltar para notícias · 19 agosto, 2009
O complexo laboratorial do CTC (Centro Tecnológico do Couro), que fica na Embrapa Gado de Corte, em Campo Grande, vai contribuir para a atração de indústrias do setor calçadista da região de Franca, em São Paulo, e do Vale dos Sinos, no Rio Grande do Sul. Com previsão de início das operações dentro de cerca de 90 dias, os laboratórios físico-químico, físico-mecânico e de biotecnologia foram inaugurados nesta quarta-feira (19/08) pelo presidente da Fiems, Sérgio Longen, pelo presidente do Conselho Gestor do CTC, Ivo Scarcelli, e pelo governador André Puccinelli, que já anunciou incentivos fiscais para que indústrias do setor venham para Mato Grosso do Sul.
O deputado estadual Paulo Corrêa (PR), que representou a Assembléia Legislativa no evento de inauguração do complexo laboratorial do CTC. “Hoje, estamos quebrando alguns paradigmas de que só poderíamos chegar ao wet blue, mas agora podemos iniciar o processo de curtimento do curo nas fases semi-acabado e acabado. Isso, com certeza, vai contribuir para a vinda de uma grande empresa para o nosso Estado, entretanto, além de incentivos fiscais e da estrutura do CTC, também precisamos de ação para que isso se concretize”, analisou.
Segundo Sérgio Longen, com a entrega dos três laboratórios o CTC inicia um novo processo de formação profissional de mão-de-obra para as indústrias do setor do couro. “Do início do ano passado até o primeiro semestre deste ano capacitamos 90 pessoas em cinco cursos de curtimento de couro e, no próximo dia 31 de agosto, iniciaremos o primeiro curso de operador em processos industriais de curtimento de couro, na modalidade de aprendizagem industrial. Dessa forma, poderemos dar sequência a esse trabalho que visa a formação de trabalhadores para as indústrias que contribuem no desenvolvimento do nosso Estado”, disse.
O presidente da Fiems destaca que, após a instalação de todos os equipamentos necessários, os laboratórios poderão realizar o processo de avaliação estrutural da pele in natura a ser industrializada (biotecnologia), avaliar os produtos químicos a serem utilizados na transformação da pele em couro (físico-químico) e analisar a resistência do produto final do couro wet blue para efetuar processo de avaliação estrutural da pele “in natura” a ser industrializada (físico-mecânico). “Esses serviços vão nos permitem iniciar a etapa de tratar o couro semi-acabado e acabado, condição essencial para a atração de indústrias desse segmento”, reforçou.
Ele acrescenta que esse complexo passa a integrar a Rede LabSenai de Laboratórios que já conta com as unidades de Cerâmica em Rio Verde de Mato Grosso, de Metrologia e Gás em Campo Grande, de Automação, de Alimentos e o Centro de Processamento de Alimentos em Dourados. “Além disso, estamos investindo R$ 411 mil no projeto de instalação de dois novos laboratórios de Química e Minerologia em Corumbá”, informou, evidenciando que essas obras são de grande importância para viabilizar o setor coureiro-calçadista de Mato Grosso do Sul.
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