Aconteceu nesta quarta-feira, 25 de junho, a abertura do I Seminário de Seqüestro de Carbono em Mato Grosso do Sul. O evento reúne no plenário da Assembléia Legislativa especialistas no assunto e é presidida pelo presidente da Comissão de Meio Ambiente, deputado Paulo Corrêa (PR), que comemorou as mais de 500 inscrições para o evento, das quais 40% são de técnicos.

A abertura do seminário contou com apresentação cultural do grupo Masis Brasil, que interpretou o Hino de Mato Grosso do Sul.

O engenheiro agrônomo da Secretaria de Desenvolvimento Agrário e Cooperativismo Helington José Rocha abriu o ciclo de palestras com o tema “Possibilidades do Seqüestro de Carbono dentro da Agropecuária”.

Segundo Tereza produtores de São Gabriel do Oeste já utilizam biodigestores. O equipamento trata os resíduos orgânicos (dejetos) de galinhas e porcos, por exemplo, evitando a contaminação do meio ambiente e gerando energia – o que rende créditos de carbono que podem ser comercializados.

O deputado Paulo Corrêa defendeu, durante a abertura, que as discussões sejam técnicas para que possam subsidiar os debates políticos, e defendeu ainda a criação de um Fundo do Meio Ambiente que subsidiaria as políticas públicas de conservação ambiental em MS.

Ao final do seminário, que reúne especialistas em diversas áreas relacionadas ao assunto, será elaborada uma carta de intenção. “Nosso objetivo é que Mato Grosso do Sul tenha emissão zero de gás carbônico na atmosfera. Vamos enviar a carta às autoridades e propor um plano de governo específico para isso”, explicou Corrêa.

Segundo o deputado, as compensações obtidas com os créditos de carbono podem representar uma nova fonte de recursos aos municípios, além de garantir a preservação do meio ambiente por meio do plantio de florestas e da construção de aterros sanitários.

O deputado é autor da lei nº. 3.020/05 que regulamenta os Mecanismos de Desenvolvimento Limpo (MDL).