Uma festa da democracia, da união e de encontros entre importantes lideranças políticas e empresariais que estão apoiando Beto nesta jornada rumo a Prefeitura de Campo Grande. Assim foi o ato de apoio à candidatura de Beto que levou uma multidão para a Toca da Onça, sede do Grupo Onça Pintada no Jardim Leblon na Capital, na noite desta terça-feira (24). Uma celebração que reuniu também representantes e candidatos do PSDB e dos partidos coligados.

Fundador e padrinho do Grupo Onça Pintada, o deputado estadual Paulo Corrêa (PSDB) destacou o orgulho de participar de um processo que vai possibilitar que Campo Grande tenha um Prefeito moderno e capaz de fazer o que a cidade e a população merecem e precisam.

“Nossa campanha é feita com amor e com bons projetos para resolver os problemas de Campo Grande de forma clara e objetiva. Nossa Capital precisa de um gestor competente, preparado e que encare esses desafios com muita seriedade. O Beto é essa pessoa”, assegurou Paulo Corrêa.

Energia e vontade

O governador Eduardo Riedel (PSDB) lembrou que Beto está discutindo Campo Grande de forma planejada. “O que é prioridade, como ele vai fazer e de onde virão os recursos. Campo Grande precisa de uma pessoa como o Beto, que tem experiência e coragem para enfrentar os problemas que existem na cidade,” recomendou Riedel, completando que Beto tem energia e vontade para trabalhar de sol a sol pela Capital, sem descanso.

O empresário e presidente da Fiems, Sergio Longen, lembrou que Campo Grande tem mais de 12 mil vagas de emprego disponíveis, e fez um compromisso de construir ações do Sesi e Senai com Beto na Prefeitura para qualificação de mão de obra para a indústria da Capital.

“Quero assumir este compromisso com o Beto porque tenho certeza que ele é o mais preparado para assumir a Prefeitura de Campo Grande. Beto vai dar a resposta que os empresários e a sociedade precisam,” reforçou o líder empresarial.

O candidato Beto Pereira disse que Campo Grande precisa voltar a ser protagonista do desenvolvimento de Mato Grosso do Sul. “Mas é preciso arrumar a casa. Hoje se gasta muito e se gasta mal. Eu não me conformo de ver faltar remédio em posto de saúde. Não é normal as pessoas viverem na beira de córrego. Eu faço campanha porque sei que dou conta de resolver esses problemas. Campo Grande quer mudar e vai mudar”, constatou.

O agronegócio de Mato Grosso do Sul, especialmente na região centro-sul, enfrentou uma grave crise nos últimos três anos, marcada por perdas severas devido ao clima adverso, altos custos de produção e a queda nos preços das commodities. Com produtores endividados e com dificuldades de acesso ao crédito, o setor corre o risco de entrar em colapso, comprometendo a principal atividade econômica do Estado.

Essa é a avaliação do deputado estadual Paulo Corrêa (PSDB), 1º secretário da Assembleia Legislativa, que trouxe o assunto à sessão plenária desta terça-feira (17). O alerta foi feito após uma reunião com o governador Eduardo Riedel, o vice-prefeito de Maracaju, Mauro Christianini, e produtores rurais do município para debater possíveis soluções e medidas de apoio emergenciais.

“O agro no Mato Grosso do Sul passa por um momento muito delicado. São três anos consecutivos em que os produtores da região centro-sul estão acumulando prejuízos, o que é extremamente preocupante. O cenário de seca prolongada, altas temperaturas e custo elevado dos insumos, associado à baixa margem de lucro e às altas taxas de juros praticadas pelos bancos, está inviabilizando o trabalho no campo”, alertou Paulo Corrêa.

Ele também publicou um estudo econômico, elaborado pela MS Integração com base em dados oficiais da Aprosoja, Famasul e Embrapa, que detalha a severidade das perdas na região centro-sul. Essas perdas impactaram fortemente a produção de soja e milho safrinha em Maracaju, um dos principais polos agrícolas de Mato Grosso do Sul, devido à estimativa, ao aumento do custo de produção, à baixa nos preços de comercialização e à redução na produtividade nas últimas seis semanas safras.

“As últimas seis safras foram devastadoras para o produtor rural. O preço dos produtos caiu, enquanto o custo dos insumos aumentou, além das taxas de juros abusivas que são impagáveis. Há produtores que estão retornando maquinários às vendas porque não conseguem pagar. Se não encontrarmos uma solução urgente, haverá uma quebradeira geral. Se o produtor sofre, Mato Grosso do Sul sofre junto, pois o agronegócio é nossa principal atividade econômica”, pontuou.

Uma das medidas discutidas no encontro com o governador Eduardo Riedel foi o alongamento das dívidas dos produtores rurais para prazos de 15 a 20 anos, com juros subsidiados, nos moldes de programas de securitização anteriores. Esse modelo permitiria aos agricultores respirar financeiramente e reorganizar suas atividades sem o peso das dívidas acumuladas, conforme afirma o produtor rural e empresário Valdenir Portela.

“Não estamos pedindo perdão de dívidas. Queremos apenas um alongamento dessas dívidas, nos mesmos moldes de securitização que ocorreram no passado. Isso permitirá ao produtor continuar produzindo e quitando suas obrigações sem perder crédito, propriedades, máquinas ou outros bens dados como garantia. Buscamos um alongamento da dívida para 20 anos, com juros subsidiados, que permita aos bancos conceder empréstimos, às vendas fornecer insumos e, principalmente, que produza ao produtor condições reais de pagamento”, esclareceu Portela.

O engenheiro agrônomo Roney Pedroso, responsável pelo estudo elaborado pela MS Integração, ressaltou que o agronegócio passa por um momento muito delicado e que uma grave situação vivenciada pelos trabalhadores do campo pode comprometer a saúde financeira do Estado.

“Se o agro não for para bem, podemos enfrentar um efeito preocupante no futuro. Por isso, estamos buscando apoio para atravessar esse momento crítico. Agora, estamos nos articulando com o governador Eduardo Riedel e com o deputado Paulo Corrêa para encontrar soluções que garantam a sustentabilidade do setor e ajudem os produtores a superar as dificuldades sem comprometer ainda mais nossa economia”, finalizou.

O presidente da Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso do Sul (FIEMS), Sérgio Longen, anunciou nesta terça-feira (3) a construção de um Centro Integrado Sesi Senai (CISS) em Água Clara. O empreendimento, que contará com um investimento de aproximadamente R$ 100 milhões, visa atender à crescente demanda por qualificação profissional e desenvolvimento econômico na região.

A obra é fruto da articulação do deputado estadual Paulo Corrêa (PSDB) e coincide com o anúncio da instalação de uma megafábrica da asiática Bracell, que deve investir R$ 25 bilhões na construção da planta, projetada para processar cerca de 2,8 milhões de toneladas de celulose por ano.

“Esse foi um pedido feito lá atrás, em fevereiro, pela prefeita Gerolina, uma gestora visionária que, assim como nós, acredita que com mão de obra qualificada é possível transformar a realidade do município. O Centro Integrado Sesi Senai será um marco para Água Clara e vai garantir que a população local esteja preparada para aproveitar as oportunidades geradas no setor industrial, impulsionando o desenvolvimento econômico e social da região”, afirmou Paulo Corrêa.

O presidente da Fiems, Sérgio Longen, ressaltou que Mato Grosso do Sul está vivenciando uma fase de desenvolvimento sem precedentes. Ele destacou que, atualmente, o setor industrial é a segunda maior atividade econômica do Estado, consolidando-se como uma referência nacional. “A indústria vem se fortalecendo, e o Estado tem se preparado para receber novos investimentos privados, como esse da Bracell.”

Para Longen, o anúncio da instalação da fábrica habilita a cidade a receber o projeto do CISS. “Quero assumir aqui um compromisso com vocês de atender não só a Greenplac, que é nossa parceira e já atua na região, como também a Bracell e toda a sociedade. O CISS, nos moldes do que estamos fazendo em Ribas do Rio Pardo, vai atender toda a unidade de produção. São inúmeras empresas que vão apoiar essas grandes indústrias, além de gerar melhorias para a sociedade nas áreas de educação e formação de mão de obra, por meio do Sesi e Senai”, garantiu.

Com a chegada da megafábrica de celulose, Água Clara se posiciona como um dos polos de desenvolvimento mais promissores do Mato Grosso do Sul. A construção do CISS não apenas atende a uma demanda imediata por qualificação profissional, mas também prepara o município para um futuro de crescimento econômico robusto, diversificando as oportunidades de emprego e garantindo que a população local possa se beneficiar diretamente dos novos investimentos.

A prefeita Gerolina Alves agradeceu o empenho do deputado Paulo Corrêa e afirmou que a obra do CISS é um exemplo claro de como a união de esforços pode trazer resultados que impactam diretamente a vida da população. “Água Clara tem se preparado para receber novos investimentos, e vamos oferecer todo o suporte necessário para que as empresas escolham nosso município, pois entendemos que, quando uma empresa se instala, empregos são gerados e a economia local se fortalece, trazendo benefícios diretos para toda a comunidade”, destacou.